sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

É só estar atenta...

Após esta longa pausa, não posso hoje deixar de assinalar esta "estranha" coincidência...
Senti no momento seguinte a esta coincidência uma necessidade profunda de registar de uma forma mais permanente este acontecimento. Sei que não foi nenhum momento extraordinário, mas acredito que me tocou pela sua simplicidade... e pela forma como me chegou!

No caso, não foi mais que a resposta que eu hoje mesmo procurei dentro de mim... quis encontrar uma forma de orientar a minha vida, tentar perceber qual é o próximo passo... procurei, procurei mas não encontrei de uma forma clara onde pousar o pé... parei, não pensei mais no assunto!

No momento seguinte ouvi baterem à porta e sem hesitar corri para ela (coisa que nunca faço!), abri sem me certificar de quem seria. Do outro lado, um senhor de meia idade pedia-me ajuda para uma instituição de apoio a idosos e crianças... disse-lhe de cara que não era a melhor altura, que não tinha dinheiro, blá blá blá... olhou-me nos olhos e disse-me: eu não lhe estou a pedir nenhum valor! basta que me dê um centimo!

Nesse momento percebi que a minha resposta vinha por ali... se não ajudo a quem me pede apenas um centimo, como quero eu saber onde pousar o pé...

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Dia D...

Hoje é o dia D... de despedida!

Não gosto de falar em despedidas, prefiro sempre um até logo... nem que o logo não seja tão imediato como a palavra sugere... neste caso o até logo é irreversível. Ponto final.

Resta recordar bons momentos de camaradagem, carinho, companheirismo... e muito trabalho!
Foram momentos únicos em que cresci como pessoa quer a nível pessoal quer profissional 8principalmente) que sempre irei recordar com carinho!

Vou sair e fechar a porta sem olhar para trás... o que ficou, ficou... agora os horizontes são outros e completamente diferentes! e sinceramente, tenho a certeza que este meu pequeno prazer de escrever no blogue terá de agora em diante outra dimensão (e disponibilidade)!

Até sempre loja B!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Opção!

Longo já estava a ser o meu silêncio... que agora quebro...
Estou a atravessar aquela fase critica da vida que requer mudanças, decisões, certezas... que eu não tenho nem tão pouco sei onde as encontrar!

É um pouco o pânico do desconhecido, da incerteza, da indefinição...
Durante toda a minha vida sempre tive muitas certezas... mas das coisas que não queria!
Tudo o que não quis na minha vida, não quis mesmo! Foi sempre ponto bem definido.
O meu maior problema é sempre em relação ao que quero. Uma dificuldade nata em dizer que quero alguma coisa...hesito, fico na dúvida, custa-me decidir!
Talvez o resultado agora seja este em que estou... decidiram por mim! Será um género de "corta aqui... cose ali!", decidiram, está decidido, não há volta a dar ao assunto!

Começa novamente a minha parte a complicar...
tenho que começar a tomar decisões...
procuro primeiro as coisas que não quero (ter ou perder...)...
por exclusão de partes, a minha decisão terá que ser sempre a mais acertada...
Terei forçosamente que viver com as minhas opções... a maior recompensa de todas será mesmo que as opções serão mesmo as minhas!

E dentro de mim, sei que esta mudança é a melhor opção!

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Sorrir!

Recebi esta manhã este e-mail de uma Amiga.

Tocou-me profundamente... Acho que vale a pena pensar nisto!



"Hoje acordei mais bem disposta!

Não sei porquê...!

Se calhar devido ao céu lindo que está lá fora!

O sol por cá decidiu-se finalmente a sorrir e a sair de trás das nuvens. Também, talvez, por ver a água transparente dos aquários, a brilharem de tanta luz, e dos peixes nos desejarem um tal bom-dia com as flutuações das suas caudas vermelhas e azuis, tão cheios de vida e energia. E finalmente, talvez seja devido ao facto de estar a começar a 'desinchar' dos tratamentos. Pôr-me em cima da balança e constactar que tenho menos dois quilos do que ontem, para mim é um bálsamo! Finalmente resultados!!!
Só por isso, nem ligo às nódoas negras dos braços, nem às dores irritantemente suaves, mas constantes, que sinto espalhadas por todo o corpo.

Até consigo sorrir! Daqueles sorrisos de alma, involuntários e tão belos. Porque é verdadeiramente belo o sorriso que me é devolvido pelo meu próprio reflexo! Surpreendi o meu rosto, assim, a sorrir sem fim, logo pela manhã. Lavar a cara e erguê-la assim brilhante e sorridente... Eu quase não me reconheci!

Ainda não me tinha apercebido de como, aos poucos, fui esquecendo de sorrir todas as manhãs e finais de dia. Imperceptivelmente, começamos a desviar o olhar dos espelhos e demais reflexos, inclusive dos olhares alheios.

A cabeça começa a pender sobre os ombros do nosso corpo macilento, dorido e cansado. E deixámos de controlar o nosso corpo para este nos passar a controlar a nós. E os dias sucedem-se, monótonos, iguais, e passamos a ter um único desejo: que eles passem! E deixamos de viver e passamos a sobreviver, que não é a mesma coisa!!!
E de repente, um raio de luz entra pela casa adentro, um pardal de telhado vem perguntar à janela o que é feito das migalhas do dia, um sorriso espreita-nos do outro lado do espelho. Agora, sorrir parece-me pouco, e a minha alma anseia por se expandir em sopros de bom rir! Como poderia ela não rir, se estou aqui, estou viva, sou amada e sou feliz! "

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Introspecção...

Para mim é das coisas mais necessárias e dolorosas... fazer uma auto-análise!
Cada vez que me "analiso" sofro pelo que sou ou pelo que deixei de ser, para de seguida me encontrar mais além, mais forte, mais "estruturada", mais convicta das minhas opções!...

Vejo a análise como uma forma de cura... ferida aberta, infectada pelo ambiente que periodicamente é preciso desinfectar... como um curativo que se faz periodicamente até sarar... a ideia de o fazer já dói... mas depois sabe tão bem quando finalmente vemos só uma cicatriz!

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Depois do Amolador...

Fiquei a pensar no nome daquela profissão... Amolador de facas!

Tenho que confessar que me impressionou aquela visão!

De facto o trabalho só dignifica, seja ele qual for!
Quando feito com empenho, seriedade e confiança, qualquer trabalho dignifica!

Na actual sociedade de consumo, em que cada vez mais se usa e deita fora, haver alguém que se dedique a consertar guarda-chuvas, amolar facas e tesouras e colocar gatos em louças só pode ser enaltecido!


Talvez um destes dias tenha novamente o previlégio de me cruzar com o Sr.... e por obra do "destino" o consiga fotografar!

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

O passado ainda volta!

O passado ainda volta... e ainda bem!

Esta tem sido uma semana um pouco nostálgica.
Melancólica, sonolenta... mas feliz!
Mais uma vez tive a prova que para ser feliz e amada não são precisos grandes floreados... bastam coisas simples, gestos simples, palavras simples... mas carregadas de sentido, de afecto, de "sentir"!
A maior parte dos dias estamos de olhos fechados ou com eles direccionados para o que queremos ver... felizmente que os dias não são todos iguais!

Esta manhã tive o privilégio de me cruzar com uma pessoa/profissão que eu pensava (erradamente!!...) já não existir... um afiador de tessouras/facas e que também arranja guarda-chuvas! Em plena cidade e em hora de ponta (se é que se pode dizer que uma cidade com 50 mil habitantes tem hora de ponta...)!
Que feliz me senti por estar enganda! Não queria acreditar! ouvir aquele som melodioso saído da harmonica de plástico bicolor... que saudade!
Tenho de confessar que me conseguiu arrancar um belo sorriso e oferecer-me um dia repleto de boa disposição!

Afinal, ainda se afiam facas e consertam guarda-chuvas neste pais!

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Rumo...

Hoje, decidi mudar o rumo do blogue... ou melhor, retomar o rumo inicial!

Pode parecer estranho, mas quem me conhece, reconhece nos primeiros post's uma ideia e intenção bem definida no início... e reconhce também, que mais uma vez uma forte insegurança se apoderou de mim e fui incapaz de dar seguimento às ideias iniciais!

Pois bem, nada melhor do que ter sido chamada à pedra para arrepiar caminho e aceitar novamente o desafio de ser realmente igual a mim mesma!... vamos ver durante quanto tempo!?

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Fim de Verão...

O Verão está quase a terminar... mas parece que ainda agora chegou!
Não fosse a inclinação do Sol e iria jurar que ainda estamos em Julho!
Mera ilusão!

Talvez esta seja a altura do ano que mais aprecio...
porque parece que tudo termina, tudo acaba...
mas afinal é mesmo um recomeço, uma renovação...
é um respirar fundo para voltar a cantar!

Quando espreito pelo canto do olho a minha vida,
vejo que as grandes mudanças aconteceram neste mês...
novos amigos, novas experiencias, novas vidas...

Este ano não será excepção certamente...
As mudanças serão maiores... talvez criada uma nova rotina...

Sinto-me uma árvore ao chegar ao Outono...
as minhas folhas estão a secar!
aos pouquinhos... lentamente... devagar... até se desprenderem de mim...
então irão cair no vazio, planando...
sem pressa de chegar talvez a lugar nenhum...

O mais belo das árvores é que quando estão no Outono são mais exuberantes! Despedem-se da natureza no seu máximo esplendor!

E aparecem inibidas, delicadas e revigoradas na próxima Primavera...

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Se procurar bem você acaba encontrando.
Não a explicação (duvidosa) da vida,
Mas a poesia (inexplicável) da vida.

Carlos Drummond de Andrade
Certas palavras podem dizer muitas coisas;
Certos olhares podem valer mais do que mil palavras;
Certos momentos nos fazem esquecer que existe um mundo lá fora;
Certos gestos,parecem sinais guiando-nos pelo caminho;
Certos toques parecem estremecer todo nosso coração;
Certos detalhes nos dão certeza de que existem pessoas especiais,
Assim como você que deixarão belas lembranças para todo o sempre.

Vinícius de Morais
Por mais longa que seja a caminhada o mais importante é dar o primeiro passo.

Vinícius de Moraes

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Uma Vez

Ama-se uma vez só.

Mais de um amor de nada serve e nada o justifica.

Um só amor absolve, santifica.

Quem ama uma só vez ama melhor.


Qualquer pessoa, seja lá quem for,

se a uma outra pessoa se dedica,

só com essa ternura será rica

e qualquer outra julgará pior...


Há dois amores? Qual é o verdadeiro?

Se há segundo, que é feito do primeiro?

Esta contradição quem foi que fez?


Quem ama assim julga que amou;

mas pode acreditar que se enganou

ou da primeira ou da segunda vez?


Virgínia Victorino

Gato que brincas na rua

Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.

Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.

És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.


Fernando Pessoa

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Um dia...

Ninguém parece ouvir-me quando falo
Mesmo que eu fale com a minha boca
Colada aos olhos que me cercam.
São todos surdos?
Será que a minha convesrsa é desinteressante?
Mas o meu rosto é redondo
o meu cabelo ondulado
tenho um aspecto agradável
e até no meu decote
desponta uma angulação quase perfeita.
Não basta?
O que me falta para me ouvirem?
Um dia disseram-me:
-Tu andas do lado errado da rua!

Um dia com calma eu vou mudar de passeio.

Gabriela Moura

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Não: não digas nada!

Não: não digas nada!
Supor o que dirá
A tua boca velada
É ouvi-lo já
É ouvi-lo melhor
Do que o dirias.
O que és não vem à flor
Das frases e dos dias.
És melhor do que tu.
Não digas nada: sê!
Graça do corpo nu
Que invisível se vê.

Fernado Pessoa
Cancioneiro

Esta Tarde a Trovoada Caiu

Esta tarde a trovoada caiu
Pelas encostas do céu abaixo
Como um pedregulho enorme...
Como alguém que duma janela alta
Sacode uma toalha de mesa,
E as migalhas, por caírem todas juntas,
Fazem algum barulho ao cair,

A chuva chovia do céu
E enegreceu os caminhos ...

Quando os relâmpagos sacudiam o ar
E abanavam o espaço
Como uma grande cabeça que diz que não,
Não sei porquê — eu não tinha medo —
pus-me a rezar a Santa Bárbara
Como se eu fosse a velha tia de alguém...

Ah! é que rezando a Santa Bárbara
Eu sentia-me ainda mais simples
Do que julgo que sou...

Sentia-me familiar e caseiro
E tendo passado a vida
Tranqüilamente, como o muro do quintal;
Tendo idéias e sentimentos por os ter
Como uma flor tem perfume e cor...

Sentia-me alguém que nossa acreditar em Santa Bárbara...
Ah, poder crer em Santa Bárbara!

(Quem crê que há Santa Bárbara,
Julgará que ela é gente e visível
Ou que julgará dela?)

(Que artifício!
Que sabem
As flores, as árvores, os rebanhos,
De Santa Bárbara?... Um ramo de árvore,
Se pensasse, nunca podia
Construir santos nem anjos...
Poderia julgar que o sol
É Deus, e que a trovoada
É uma quantidade de gente
Zangada por cima de nós ...
Ali, como os mais simples dos homens
São doentes e confusos e estúpidos
Ao pé da clara simplicidade
E saúde em existir
Das árvores e das plantas!)

E eu, pensando em tudo isto,
Fiquei outra vez menos feliz...
Fiquei sombrio e adoecido e soturno
Como um dia em que todo o dia a trovoada ameaça
E nem sequer de noite chega.


Alberto Caeiro

No teu poema

No teu poema
existe um verso em branco e sem medida,
um corpo que respira, um céu aberto,
janela debruçada para a vida.

No teu poema
existe a dor calada lá no fundo,
o passo da coragem em casa escura
e, aberta, uma varanda para o mundo.

Existe a noite,
o riso e a voz refeita à luz do dia,
a festa da Senhora da Agonia
e o cansaço
do corpo que adormece em cama fria.

Existe um rio,
a sina de quem nasce fraco ou forte,
o risco, a raiva e a luta de quem cai
ou que resiste,
que vence ou adormece antes da morte.

No teu poema
existe o grito e o eco da metralha,
a dor que sei de cor mas não recito
e os sonhos inquietos de quem falha.

No teu poema
existe um cantochão alentejano,
a rua e o pregão de uma varina
e um barco assoprado a todo o pano.

Existe um rio
a sina de quem nasce fraco ou forte,
o risco, a raiva e a luta de quem cai
ou que resiste,
que vence ou adormece antes da morte.

No teu poema
existe a esperança acesa atrás do muro,
existe tudo o mais que ainda escapa
e um verso em branco à espera de futuro.

José Luis Tinoco

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Noite

Começou a escurecer.
Ao longe, os sons da noite foram chegando e cobriram tudo com o seu silêncio.
Mais uma vez a rua ficou vazia. Ninguém por ali andava... aos poucos, todo aquele corrupio de gente acabou.
Aquele espaço em silêncio ganhava outra dimensão, transformava-se, transfigurava-se.
O tempo vai passando, a hora de jantar também. Tudo se voltava a transformar!
A noite era impiedosa. Elas apareciam vindas do nada... jovens, bonitas, produzidas.
Uma "beleza" fabricada por cremes, bases, bâton e sombras... muitas mais sombras do que as que colocavam nos olhos!
A beleza fabricada escondia uma beleza muito maior!
Perguntavam à noite se estavam bem assim? Se apareceriam mais clientes que na noite anterior...
talvez mais tarde conseguissem viver de dia, sem as sombras a maquilha-las... na luz!
Mas como é que se pode viver na luz sem se ter sempre uma sombra a perseguir-nos?
Não faziam perguntas! Também não queriam respostas! Viviam e até conseguiam sorrir...

terça-feira, 27 de março de 2007

Amizade!

Ontem pedi a um amigo que fosse sincero comigo...
Ele foi! Disse o que pensou e sentiu durante os dias em que partilhamos uma experiência, que eu gostei e ele nem por isso.
Às vezes a mente humana tem determinados bloqueios que nos impedem de ser sinceros com os outros... temos medo de os magoar ou ofender. Calamos o que sentimos e quem se magoa somos nós. Eu pessoalmente magoei-me muito durante muito tempo por não querer magoar os outros... acho até que me magoei demais! Não me arrependo!
Mas confesso que gostei da sinceridade dele! De facto acho que não poderia ser de outra forma, ele tinha mesmo que ser sincero. Aceito o ponto de vista dele, como espero que ele aceite o meu, apesar de serem completamente opostos!
A sinceridade dele abriu em mim um espaço de mudança... toda a minha vida, sempre que alguém me pediu uma opinião, fiquei com a nítida impressão que a maior parte das vezes as pessoas querem que concordemos com a opinião delas. Não raras vezes, dei comigo a perguntar: Queres que seja sincero ou que diga aquilo que Tu queres ouvir? Porque muitas vezes as pessoas querem só ouvir aquilo que realmente pensam...

quinta-feira, 22 de março de 2007

Casa Viva!

Porquê casa viva?

Porque a nossa casa é o nosso refúgio, o local onde sempre voltamos depois de cada dia de trabalho. Deverá ser o local onde nos podemos despir... de roupa, de preconceitos e ideias feitas... onde podemos chorar e rir, cantar, meditar... ou, pura e simplesmente, não fazer nada!!!

Como seres colectores que somos e que tanto nos distinguem dos outros animais, armazenamos religiosamente as nossas "coisas"... de valor, ou sem valor nenhum... roupas, livros, imagens, pedaços de vidas "presas" em objectos ou no que eles simbolizam!

Casa Viva, porque envolve sentimentos, afectos, formas de ser ou estar...
Casa Viva, porque é dinâmica ou vai tentar ser!
Casa Viva... simplesmente porque todos são convidados a entrar e participar, lendo, comentando, criticando, participando ou pura e simplesmente não fazendo nada!!!

sexta-feira, 9 de março de 2007

Dias Vivos!

Porque todos os dias são vivos!
Porque tudo é eterno enquanto dura!
Porque vale a pena viver intensamente a vida!